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A dor...

Ela desce, rasgando toda a felicidade que havia entre eu e você, rasgando meu rosto, rasgando meu coração. Maldita lágrima. Maldita dor. Maldita briga. Tudo está tão confuso agora, meu mundo parece rodar a mais de mil e com o baque ensurdecedor da queda me vêm um alerta: você perdeu. Coração, você ainda existe depois dessa? Olhos, conseguem chorar mais depois dessa? Pernas, conseguem tremer mais depois dessa? Dor, consegue doer mais depois dessa? Conseguem. Estão conseguindo. Já sinto meu mundo desmoronar, é só uma questão de tempo para que desabe por completo. Isso não deveria acontecer, não era pra acontecer, e aconteceu. Destino traiçoeiro, em apenas dois dias ou menos, algo de anos se acaba. Some, esvai, evapora.. Mas, por que diabos estaria eu culpando o destino? Não, não é o destino. Sou eu. E eu sabia disso desde o ínicio, a culpa é minha, mas meu querido orgulho ainda conseguia ser forte e a ficha ainda não conseguia descer. Só que agora, até ele se rebaixou e a ficha caiu. Desculpas, de que vale elas agora? Pois é não vale, nada vale, é tarde demais. Meu celular pisca, e corro esperando ser algum sinal seu, uma mensagem, uma ligação, qualquer coisa, e quando percebo, o único sinal que ele me apresenta é "bateria fraca". Desespero, remorso, solidão. São os efeitos colaterais da sua ausência. Ficarei aqui, esperando ansiosamente por um sinal seu, mesmo sabendo que o único que possa aparecer será o dos meus sonhos, mas esse não conta. 
Como diz a canção que está em 'repeat' a mais de meia hora em minha playlist "mas eu vou ver você de novo, eu vou ver você de novo daqui a um tempo". Espero eu, não passar de um desentendimento, uma briga boba, porque um melhor amigo como você eu jamais encontrarei. 

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